Uma das coisas que as pessoas mais reclamam quando começam a fazer a terapia do Rakiram é sobre o tempo. Ou melhor, a falta dele. Acredito que seja uma sensação bem familiar, neste momento que vivemos, a percepção de que os afazeres aumentaram e o dia encolheu. A conta simplesmente não fecha.
Então, como desfrutar da vida, como equilibrar lazer e trabalho, quando estamos tão atarefados? O dolce far niente começa quando? Pelo que vejo, nem começa nesta encarnação, é algo que se transformou em uma miragem. Como um desejo inalcançável, que fica em um lugar alto, atrás de um vidro que traz um adesivo de alerta “quebre em caso de urgência”.
Não é à toa que aumentaram (e muito) os casos de burnout, associados, muitas vezes, com a depressão. Por pesquisas realizadas, estima-se que 32% de 100 milhões de pessoas que compõem a força de trabalho no Brasil têm aquela sensação de que gastou toda a pilha com o trabalho. E isso o transformou em um ser sem vida interna. Totalmente apático, descolado de suas emoções. Resumindo: esgotado. Não há outra alternativa neste caso além de um pit stop forçado e necessidade de medicação.
Só que quando chegam a este lugar, muitos fazem a pergunta: por quê? Qual foi a motivação para entrar neste espiral de estresse? A técnica do Rakiram promove uma limpeza dos campos sutis para que as pessoas possam se reconectar consigo mesmas e começar a encontrar estas respostas. À medida que as sessões, que envolvem limpeza do campo áurico através da imposição de mãos, avançam é visível no olhar, na fala, até mesmo na postura no processo de reconstrução que acontece.
A partir destes insights é possível dar uma boa enxugada na agenda e focar no que é prioridade. A maioria das tarefas e mil coisas a fazer passa por um filtro. Fica aquilo que faz mais sentido e que nos dá o gosto de quero mais. Essa parte da jornada, quando a pessoa recupera o protagonismo da sua história, é a mais gratificante de acompanhar.
Liège Alves
Mestra em Rakiram e Terapeuta Floral de humanos e pets
Instagram: @liegealves
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